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Mostrando postagens de julho, 2014

Nota de Romário sobre o futebol brasileiro

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  Galera, Passado o luto das primeiras horas seguidas da derrota, vamos ao que verdadeiramente interessa! Quem tem boa memória, vai lembrar da minha frase: Fora de campo, já perdemos a Copa de goleada! Infelizmente, dentro de campo, não foi diferente. Ontem foi um dia muito triste para nosso futebol. Venceu o melhor e ninguém há de questionar a superioridade do futebol alemão já há alguns anos. Ainda assim, o mundo assistiu com perplexidade esta derrota, porque nem a Alemanha, no seu melhor otimismo, deve ter imaginado essa vitória histórica. Porém, se puxarmos da memória, vamos lembrar que nossa seleção já não vinha apresentando nosso melhor futebol há muito tempo. Jogamos muito mal. Infelizmente, levamos sete e, por mais que isso cause mal-estar, devemos admitir que a chuva de gols foi apenas reflexo do pânico, da incapacidade de reação dos nossos jogadores e da falta de atitude do treinador de mudar o time. Vivemos uma crise no nosso esporte mais amado, chegamos ao auge dela.

Por que escolhemos Dilma Rousseff

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Editorial publicado no portal da CartaCapital, assinada por Mino Carta , em 04/07/2014, com última modificação em 05/07/2014 12:16. Começa oficialmente a campanha eleitoral e CartaCapital define desde já a sua preferência em relação às candidaturas à Presidência da República: escolhemos a presidenta Dilma Rousseff para a reeleição. Este é o momento certo para as definições, ainda mais porque falta chão a ser percorrido e o comprometimento imediato evita equívocos. Em contrapartida, estamos preparados para o costumeiro desempenho da mídia nativa, a alegar isenção e equidistância enquanto confirma o automatismo da escolha de sempre contra qualquer risco de mudança. Qual seria, antes de mais nada, o começo da obra de demolição da casa-grande e da senzala. O apoio de CartaCapital à candidatura de Dilma Rousseff decorre exatamente da percepção de que o risco de uns é a esperança de outros. Algo novo se deu em 12 anos de um governo fustigado diária e ferozmente pelos porta-vozes da ca

Açaí, farmácias, belíndia e a wonderland

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Comentário postado por um anônimo na postagem “ Preparação Emergencial de Ressurreição ” Quem está com a razão? o que é certo ou errado? de que lado estamos? A periferia de Belém me deu mais uma lição de como os primeiros hominídeos viventes neste planeta escaparam da extinção: se adaptando ao meio e aos outros hominídeos. Nos shoppings de Belém se vende açaí misturado a outros insumos de baixo valor, uma coisa que as autoridades e a sociedade de consumo admitem como chique. Na periferia faz-se o mesmo, só que os aditivos são outros - comestíveis como a farinha e a goma disponíveis nas feiras, mas a mídia e o governo querem chocar a opinião pública e nos levar a achar o fato mais condenável do que seria. No centro da cidade e nas "mainstreets" dos bairros, big-ben e extra-farma disputam cada esquina lado-a-lado; mas lá na periferia distante, a compra de um medicamento básico pode signficar uma jornada por madrugadas chuvosas e perigosas - isso se não depender da receita