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Mostrando postagens de março, 2014

O Comandante e a tropa

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Artigo de Joércio Barbalho – Publicado no dia 14/03/2014, no Diário do Pará Aprendi que governar é saber dar prioridades às necessidades prementes. Governar deve ser semelhante aos chefes de famílias. Na distribuição das soluções sobre as necessidades deve haver isonomia no que diz respeito aos necessitados. Nunca discriminar para não ofender qualquer membro. Contrariando esta regra o governo do Estado enviou no último 17/02 à Assembleia Legislativa do Estado do Pará um projeto de Lei Complementar, que “Estabelece a política de remuneração dos oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará”. Na mensagem o governo justifica a apresentação do projeto lembrando a “necessidade de valorização daqueles que prestam serviços relevantes à área de segurança pública do Estado e que, como tal, estão incumbidos da responsabilidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio”. Tal a necessidade, que o governo solicita ao legislativo que o projet

Entrevista com Parsifal Pontes

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Entrevista de Helder Barbalho ao Congresso em Foco

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Entrevista concedida ao jornalista Edson Sardinha, publicada no " Congresso em Foco " em 10/03/2014. Todas as manhãs, durante uma hora, Helder Barbalho apresenta um programa que leva seu nome na rádio de maior audiência do estado, a Rádio Clube do Pará. Há um ano, desde que deixou a prefeitura de Ananindeua – segundo maior colégio eleitoral paraense, com 256 mil eleitores – ele distribui kits-nupciais para os ouvintes e críticas pesadas à gestão tucana do governador Simão Jatene. Para os desavisados, a voz grave pode ser confundida com a de seu pai, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) – “o maior líder político pessoal do estado”. Apesar de querer seguir os passos do pai, ex-governador, Helder diz que tem história própria. “Não é correto alguém se comportar a partir de uma referência. Tenho buscado construir minha história, fazer com que o patrimônio eleitoral do PMDB seja preservado e fortalecido com ética e correção”, afirma o pré-candidato a governador, que completará 35 a

Entrevista com Sara Burke

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Entrevista concedida ao jornalista Marcelo Leite, publicada na Folha de S.Paulo em 02.03.2014. Folha - O relatório indica protestos por justiça global como o grupo de demandas que mais crescia em 2013. Seria equivocado presumir que eles arrefeceram desde então? Sara Burke - Estamos todos muito atentos a Ucrânia, Venezuela, Tailândia, Egito e alhures, onde nacionalismos de vários tipos claramente desempenham papel enorme. Isso poderia nos levar a perguntar se os protestos organizados globalmente estão arrefecendo, mas nada posso dizer de definitivo sobre isso. Lembre que um episódio de protesto é em geral muito mais que um comício ou uma marcha isolados. Com mais frequência, é um processo corrente e quase invisível de organização, construção de redes, produção de visões estratégicas e decisões que então se expressam em um dramático evento de protesto. Os protestos na Ucrânia e na Venezuela não parecem nascer de queixas e demandas por justiça econômica ou contra austeridade, mas