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Mostrando postagens de junho, 2014

Entrevista com José Mujica

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Entrevista concedida ao jornalista Alessandro Giannini e publicada no “Estadão” em 28.06.2014 O sr. considera as leis da maconha, do casamento gay e do aborto seu principal legado? Não. São temas que têm importância numa sociedade laica, a mais laica da América Latina. Mas de jeito nenhum podem substituir temas históricos que são essenciais: as abismais diferenças de classe que existem na sociedade. As leis não resolvem o problema da desigualdade e a tendência crescente no mundo contemporâneo de acentuá-la. E o tema da liberdade é uma questão capital para os seres humanos. Portanto, dou importância a essas questões, mas dentro da lógica de uma sociedade diferente. Há muito tempo, o Uruguai fez essa divisão entre Igreja e Estado. Reconheceu a prostituição e a regulamentou como profissão. Reconheceu o divórcio pela vontade exclusiva da mulher. Reconheceu o voto feminino muito antes de outros países. Temos uma tradição cultural nesse sentido. Pode ser surpreendente para quem vê de fora

Nota à imprensa anuncia aposentadoria de José Sarney

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O senador José Sarney (PMDB-AP) manifestou-se, agora há pouco, a respeito do episódio ocorrido nesta segunda-feira (23) em Macapá, por ocasião do evento do programa Minha Casa Minha Vida , do Governo Federal, em que foi hostilizado por militantes partidários de declarada oposição a ele. Era esperado que isso pudesse ocorrer, diz, primeiro pelo acirramento do pleito eleitoral que se avizinha, segundo, pela própria mobilização feita com esse propósito, fato este do conhecimento de todos. Sarney diz ter sido convidado pessoalmente pela amiga e aliada Dilma Rousseff, presidente do Brasil e entusiasta do programa de habitação popular iniciado ainda na gestão de Luís Inácio Lula da Silva, outro companheiro de sua estima. Sarney foi, mais uma vez, diplomático, seguiu o protocolo que o evento exigia, para prestigiar a amiga Dilma e os amapaenses beneficiados pelo programa. Diz também ter recebido no evento – como ocorre por onde quer que vá no país e fora dele – o carinho e a consideração d

Fisco Essencial

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Artigo escrito por Charles Alcântara, Auditor Fiscal e ex-presidente do Sindifisco/PA Polícia para quem precisa... Fisco para quem precisa... Não por causa dos policiais, mas das regras do sistema jurídico-político vigente, quem mais teme a polícia e a “justiça” é bandido pobre. Estão aí as delegacias e penitenciárias a confirmar essa dura realidade. O bandido rico mais impune no Brasil é o sonegador. Este só é incomodado, quando muito, pelo Fisco. O grande sonegador financia campanhas eleitorais, interfere nas decisões dos governantes e políticos financiados por ele e compra proteção estatal. Ao grande sonegador interessa que o Fisco mantenha-se frágil, desaparelhado e suscetível à interferência externa. O sonegador é o grande prestigiado e beneficiado pelo governo estadual quando este retarda a nomeação dos 151 auditores e fiscais aprovados em concurso público realizado em setembro de 2013. O governo faz bem – e faz certo – ao nomear 385 policiais civis aprovados em concurso

Entrevista com o senador Pedro Simon

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Entrevista concedida ao jornalista Flávio Ilha/Agência O Globo Por que o senhor não será candidato este ano? Faço 85 anos exatamente no dia em que encerro meu quarto mandato, em 31 de janeiro de 2015. São 65 anos de vida pública e 32 de Senado; então achei que era a hora de me retirar. Mas não foi uma decisão só minha. O PMDB também optou por fazer uma aliança com o PSB e a vaga (ao Senado) coube a eles (ao deputado federal Beto Albuquerque). Mas eu sempre disse que, se o partido tivesse alguma dificuldade, algum problema, eu concorreria. Foi uma decisão natural. A aliança com os socialistas, antigos aliados do PT no Estado, não lhe surpreendeu? Sim, positivamente. Foi uma aliança boa, feita entre pessoas com afinidade de ideias e propósitos. Com 35 partidos, o que temos visto no Brasil são alianças feitas sem motivo além dos minutos que cada legenda tem na televisão. O Supremo até tentou determinar que as alianças fossem nacionais, mas os partidos não aceitaram. Se fossem nacionai

Nota do PSDB

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