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A professora Raimundinha

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Maria Raimunda de Araújo Tavares , nasceu em 26 de junho de 1926 em Alenquer-PA, onde foi professora do Grupo Escolar Fulgêncio Simões e do Instituto Amazônia. Casou-se com Balthazar Valente Tavares, que tendo que acompanhá-lo a serviço mudou para Tucuruí em janeiro de 1962 com quatro filhos: Robinson, Ruy, Ruth, Regina e gestante da quinta filha Renê, nascida já nesta cidade. A professora Raimundinha, como era conhecida em Tucuruí, dedicou a sua vida à educação no município, exercendo as funções abaixo: 01. Foi professora da Escola Estadual Frei Gil de Vila Nova. 02. Professora e Chefe de Serviço Escolar, da Escola Dr. Archimedes Pereira Lima, mantida pela Estrada de Ferro Tocantins – Ministério dos Transportes. 03. Foi a 1ª coordenadora do Projeto Minerva em Tucuruí. 04. Em 1970, exerceu um papel fundamental para instalação do Curso Ginasial de Tucuruí. 05. Foi Diretora do ginásio Francisco Assis Rios. 06. Em 1979, criou o Setor de Educação do Município, na gestão d...

A compensação pelo uso das águas

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Autor: Ismael Moraes - advogado Ao uso dos recursos hídricos (ou das águas, termo quase sentimental) deve corresponder uma compensação financeira ou a participação no resultado, a ser prestada ao Poder Público por quem o utiliza (CF, art. 20, §1º). A Lei Federal nº 6.839/81 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente) teve, dentre muitas disposições, recepcionado pela Constituição Federal de 1988 o seu art. 4º, inciso VII, que prevê a retribuição por meio de pagamento (em princípio pecuniário) pelo poluidor pagador e pelo usuário pagador. Em diversas ocasiões no ano passado demonstrei ao vice-governador Helenilson Pontes que o Estado pode ser reparado pelos desajustes sócio-ambientais que a grande quantidade de empreendimentos no setor primário causa. Insisti que podemos utilizar as duas figuras indenizatórias: a do poluidor pagador e a do usuário pagador. Ouvi como resposta que era difícil fazer a cobrança diante do grande esforço necessário para obter dados. Resignação inacred...

Anistia de mão dupla foi o preço da volta à democracia

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Entrevista concedida por Miguel Reali Junior ao jornalista Roldão Arruda, publicada no “Estado de S. Paulo” em 18.03.2012. Como o sr. vê o texto da denúncia contra o major Curió, acusado de crimes na guerrilha do Araguaia? O documento é importante do ponto de vista histórico, porque faz um relato preciso das circunstâncias das prisões e narra com detalhes o que aconteceu. Sob o aspecto jurídico, porém, o valor é nulo. Por que o sr. destaca o valor histórico da denúncia? Fui presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos por um período de cinco anos. No trabalho à frente dessa comissão, criada pela Lei 9.140 de 1995, foi extremamente chocante ouvir os relatos sobre os desaparecidos, especialmente os casos dos torturados nas delegacias, nos porões da ditadura. Por isso considero importante essa denúncia. E por que não vê valor jurídico no documento? A Lei 9.140, que criou a comissão, estabelece em seu primeiro artigo que se reconhece, para todos os efeitos legais, a morte...

Cidade Prevista

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Guardei-me para a epopeia que jamais escreverei. Poetas de Minas Gerais e bardos do Alto-Araguaia, vagos cantores tupis, recolhei meu pobre acervo, alongai meu sentimento. O que eu escrevi não conta. O que desejei é tudo. Retomai minhas palavras, meus bens, minha inquietação, fazei o canto ardoroso, cheio de antigo mistério mas límpido e resplendente. Cantai esse verso puro, que se ouvirá no Amazonas, na choça do sertanejo e no subúrbio carioca, no mato, na vila X, no colégio, na oficina, território de homens livres que será nosso país e será pátria de todos. Irmãos, cantai esse mundo que não verei, mas virá um dia, dentro em mil anos, talvez mais... não tenho pressa. Um mundo enfim ordenado, uma pátria sem fronteiras, sem leis e regulamentos, uma terra sem bandeiras, sem igrejas nem quartéis, sem dor, sem febre, sem ouro, um jeito só de viver, mas nesse jeito a variedade, a multiplici...

Carta de despedida de Eliana Tranchesi

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Queridas e queridos, Fiquei muito feliz com tantos comentários fofos de vocês a respeito do ultimo post da Lu. Obrigada pelo imenso carinho! As coisas que acontecem na nossa vida nem sempre são todas repletas de glamour. Mas todas são importantes. Algumas, as que passamos com mais dificuldade são importantes para crescermos espiritualmente, enquanto outras para sermos plenamente felizes, nos fazendo dar valor a tudo de maravilhoso que Deus nos oferece na vida. Mas é nessa batalha diária (batalha da vida entre o bem e o mal) que vamos nos formando e aproveitando ao máximo o milagre da vida em todos os momentos, (tanto os de ansiedade,quanto os de tristezas ou alegrias). Sempre acreditei que o bem venceria todas as batalhas na minha vida. Em todas elas aprendi muito. Como muitos de vocês já devem saber, há 5 anos, um ano depois da Operação da Policia Federal na Daslu, fui diagnostica com um tumor no pulmão e desde então luto contra a doença. São batalhas as vezes ve...

100 erros de português

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Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os cem erros mais comuns do português e use esta relação como um roteiro para fugir deles. 1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar. 2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias. 3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais. 4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias. 5...

Entrevista com Roberto Busato

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Entrevista concedida ao jornalista Carlos Mendes, publicada no “Diário do Pará”, edição de domingo, 19. P: O senhor veio para Belém para colocar a OAB-Pará em ordem, restabelecer a normalidade administrativa e financeira e também apaziguar os ânimos após a intervenção que apeou do poder o presidente Jarbas Vasconcelos. Como o senhor recebeu a Ordem? R: A Ordem que eu sempre vivenciei e vivi sempre foi presente na mídia, mas na mídia positiva, de realização em prol da cidadania e da República. Em face das divergências na entidade aqui do Pará, encontrei uma Ordem exposta ao público de forma totalmente diferente da tradição da OAB. A situação não era nada boa. Um clima interno muito difícil, de intranquilidade. Externamente, a Ordem perdendo muito de sua autoridade e honorabilidade, como instituição que representa a sociedade civil deste Estado. P: O senhor foi bem recebido? R: Em geral, não fui mal recebido. Houve um apoio forte de um segmento. Do outro, liderado pelo pres...