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Entrevista com a senadora Gleisi Hoffmann

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Entrevista concedida à jornalista jornalista Monica Bergamasco, pulicada na “Folha de S. Paulo”. Deixa a Casa Civil com algum arrependimento? Eu gostaria de ter tido mais celeridade nas entregas. Queria que nosso Programa de Investimento e Logística já estivesse com todos os modais em processo de licitação. E que o programa de combate ao crack, que é muito complexo, já pudesse estar dando frutos mais concretos. Essa, inclusive, foi uma promessa de campanha da presidente Dilma... O governo está estruturando uma política pública de governo muito consistente. Ela é mais demorada em dar resposta porque depende da articulação das três esferas da federação e de vários órgãos. Claro que eu gostaria que tivesse mais celeridade. Claro que se eu tivesse, no início, a experiência e o conhecimento que eu tenho agora, acho que eu teria conseguido fazer isso. E qual é a maior dificuldade do governo em fazer o Brasil andar? Ainda é a falta de cultura da máquina pública de agir por resultado. Tem...

Entrevista com o doutor James Holston sobre o “rolezinho”

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A entrevista concedida a Eleonora de Lucena, publicada na Folha de S.Paulo em 19.01.2014. Antropólogo estuda a periferia de SP desde os anos 80 e diz que reação da PM e dos shoppings aos 'rolês' foi exagerada Como os protestos de junho passado, os "rolezinhos" são manifestações de uma cidadania insurgente cujas raízes estão na luta pelo espaço urbano que ocorre há décadas no Brasil. A análise é do antropólogo James Holston, professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA).. Pesquisador da periferia paulistana desde os anos 1980, ele avalia que a politização do movimento foi provocada pela repressão exagerada e pouco inteligente. Autor de "Cidadania Insurgente" (Companhia das Letras, 2013), Holston tem ligações familiares com o Brasil e passa temporadas em São Paulo. Nascido em Nova York, estudou também filosofia e arquitetura. Como o sr. avalia os "rolezinhos"? Os "rolezinhos" existem há tempos nas periferias. Frequentei muit...

Entrevista com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo

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Entrevista concedida à jornalista ELEONORA DE LUCENA , publicada na “Folha de S. Paulo”, em 29.12.13 Folha - Como vai o governo Dilma? Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo - Dilma se deu conta de que os efeitos da crise sobre o Brasil foram maiores do que se podia pensar e duraram mais tempo. Nos metemos numa camisa de 11 varas, num enrosco. O investimento industrial foi afetado pela manutenção da taxa de câmbio valorizada. O que a maioria dos industriais fez? Eles se tornaram importadores. A indústria brasileira ficou nanica. O Brasil vai ter que corrigir a política cambial. É por isso que o governo está fracassando na economia? Não acho que esteja fracassando. O crescimento é ruim, comparável ao de FHC, que foi péssimo. Há esse enrosco de câmbio, crescimento e juros. O núcleo do enrosco é o desalinhamento do câmbio. O Brasil não poderia ter outra posição no câmbio? Tem custos. Temos uma defasagem grande, que calculo em 30%. Há o custo do impacto na inflação. Onde está o desenvolviment...

Polícia Civil do Pará esclarece sobre a greve

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Carta Aberta a Sabato Rossetti

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Caro Sabato, Sobre a gravação vazada à imprensa, que envolveu o seu nome, em respeito a você, teço as considerações abaixo: 01 . Não fui eu que tornei pública a gravação. Era meu interesse que essa investigação fosse realizada em caráter sigiloso, para não expor pessoas que podem ser inocentes e até por questão de segurança pessoal; 02 . A fita foi entregue, pelo meu advogado, ao presidente do TRE-PA, desembargador Leonardo Tavares, no dia 17/10/13, que, segundo informações, a entregou ao Ministério Público Federal no dia 30/10/13; 03 . Foi o Ministério Público Federal, através de um release distribuído a imprensa, que tornou pública a existência da gravação; 04 . Divulgada a gravação, eu não poderia negar a autoria, e como as reações tentam me criminalizar eu não poderia ficar apenas na defensiva; 05 . Não há na gravação nenhuma tentativa de induzir Antonio Armando a lhe comprometer. Sequer toco no seu nome; 06 . Reconheço-lhe um eficiente e respeitado advogado, e a bem da ve...

Nota do Sintepp sobre a greve

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Greve dos (as) Trabalhadores (as) da Rede Estadual de Educação A Educação não vai pagar as dívidas do Governo Jatene O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará (Sintepp), em greve por melhores condições para a educação pública do estado e na luta pela defesa da qualidade de ensino, vem a público esclarecer que o movimento iniciado 23/09 se mantém até hoje pela incapacidade do governo Simão Jatene de responder de forma propositiva aos problemas educacionais do estado. Jatene ataca os educadores em uma tentativa de desviar o olhar da sociedade para as principais causas do descalabro em nosso estado e, evidentemente, para camuflar sua incompetência e irresponsabilidade em gerir setores como educação, segurança e saúde. Enquanto isso nosso estado segue abandonado. Mais uma vez o governo lança mão do dinheiro público para mentir de forma descarada para a população e tentar jogar a sociedade contra uma categoria profissional, cuja função social é essencial para a emancipaç...

Nota de Esclarecimento

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Acerca de nota veiculada na página da internet do Ministério Público Federal no Pará relativamente à existência de gravação envolvendo denúncia de venda de sentença no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Pará quero esclarecer o seguinte: 01-Fiz a gravação para me proteger num processo que avaliei como nebuloso e cheio de interferências políticas e pessoais que fogem da esfera jurídica; 02-Cumpri com meu papel de cidadão e entreguei o áudio ao meu advogado, Dr. Inocêncio Mártires, para que o mesmo encaminhasse ao presidente do TRE, desembargador Leonardo Tavares; 03- Fui vítima de julgamento contaminado por questões de natureza pessoal, tendo em vista que a juíza Izilda Pastana Mutran, relatora do processo, foi denunciada na Polícia por mim 20 anos atrás por ter agredido fisicamente minha atual esposa, à época grávida de 8 meses. Lamentavelmente o registro dessa denúncia desapareceu misteriosamente dos registros da delegacia, o que nos impediu de solicitar sua suspeição; 04- ...