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Entrevista com o diretor do Sensus

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Na última semana, a Editora Três, que publica ISTOÉ, acertou uma parceria com o instituto Sensus para a divulgação mensal de pesquisas eleitorais sobre a sucessão presidencial. Até a realização do primeiro turno, em outubro, serão publicados cinco levantamentos realizados em todo o País. Nesta edição está o resultado da primeira dessas abordagens . Fatos até agora inéditos são constatados pela pesquisa e a seguir detalhados por Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus. ISTOÉ - É a primeira vez que uma pesquisa sobre a eleição de 2014 aponta para um segundo turno. Como o sr. avalia esse movimento? Ricardo Guedes - A pesquisa identifica dois fatores preponderantes para a queda de popularidade da presidenta Dilma Rousseff. O primeiro deles é a preocupação com a inflação que se materializa na queda do poder de compra do cidadão. Depois de três anos com um PIB médio de 2% ao ano e inflação perto dos 6%, milhões de brasileiros retornaram à linha da pobreza. ISTOÉ - Qual o out...

Nota do STF

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Lamento profundamente que um ex-Presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do País. A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça. A Ação Penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente. Pela primeira vez na história do Tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível em rede. As cerca de 60 sessões do julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça, além de terem recebido cobertura jornalística de mais de uma ...

A Copa – uma grande ilusão preparada para os gringos

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Artigo do jornalista dinamarquês Mikkel Jensen, publicado no jornal "Tribuna do Ceará". Quase dois anos e meio atrás eu estava sonhando em cobrir a Copa do Mundo no Brasil. O melhor esporte do mundo em um país maravilhoso. Eu fiz um plano e fui estudar no Brasil, aprendi português e estava preparado para voltar. Voltei em setembro de 2013. O sonho seria cumprido. Mas hoje, dois meses antes da festa da Copa, eu decidi que não vou continuar aqui. O sonho se transformou em um pesadelo. Durante cinco meses fiquei documentando as consequências da Copa. Existem várias: remoções, forças armadas e PMs nas comunidades, corrupção, projetos sociais fechando. Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar. Em março, eu estive em Fortaleza para conhecer a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje. Falei com algumas pessoas que me coloca...

Entrevista com Jean-Marie Kuhn

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Entrevista concedida à jornalista Viviane Vaz, em Bruxelas, publicada no Portal Terra . Terra - Em 1995, o senhor adquiriu a empresa Disport da GIB, uma subsidiária do grupo Albert Frère. Após um conflito sobre a venda da empresa, o senhor deu início a uma luta para investigar as transações financeiras de Albert Frère. Como o definiria hoje? Jean-Marie Kuhn - Eu pude ver que ele tinha sempre o mesmo procedimento de se aproximar dos políticos de direita, como de esquerda, e depois corrompê-los para fazer negócios com o Estado. Estes casos continuam e são muito semelhantes: fazer com que recomprem com preços supervalorizados suas empresas que estão doentes; co-investir com o Estado em empresas e fornecer cláusulas para obrigar a autoridade pública a recomprar suas ações quando desejar, com um ganho astronômico. Os políticos nunca são enganados ou iludidos, eles agem com conhecimento de causa e, naturalmente, recompensados por Frère. Portanto, ele conclui um pacto de corrupção real co...

IPEA publica dados gravemente errados em pesquisa sobre comportamento nacional

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O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, induziu o Brasil a erro ao divulgar um dado errado na pesquisa que chocou o país ao dizer que a maioria dos brasileiros (65,1%) apoia ataques a mulheres que mostram o corpo. Na verdade, segundo nota publicada pelo IPEA publicada hoje (4), os percentuais corretos são que “ 26% concordam, total ou parcialmente, com a afirmação ‘mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas’; e 70% discordam, total ou parcialmente .”. Embora 26% ainda seja um percentual alto, o fato de 70% discordarem é um alento e a nação merece, mais que uma retificação, um pedido de desculpas formal da Presidência da República. O diretor da área social do Ipea, Rafael Guerreiro Osorio, que justificou o erro em uma inversão de planilhas, pediu exoneração. Para ler a errata clique aqui .

O Comandante e a tropa

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Artigo de Joércio Barbalho – Publicado no dia 14/03/2014, no Diário do Pará Aprendi que governar é saber dar prioridades às necessidades prementes. Governar deve ser semelhante aos chefes de famílias. Na distribuição das soluções sobre as necessidades deve haver isonomia no que diz respeito aos necessitados. Nunca discriminar para não ofender qualquer membro. Contrariando esta regra o governo do Estado enviou no último 17/02 à Assembleia Legislativa do Estado do Pará um projeto de Lei Complementar, que “Estabelece a política de remuneração dos oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará”. Na mensagem o governo justifica a apresentação do projeto lembrando a “necessidade de valorização daqueles que prestam serviços relevantes à área de segurança pública do Estado e que, como tal, estão incumbidos da responsabilidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio”. Tal a necessidade, que o governo solicita ao legislativo que o projet...

Entrevista com Parsifal Pontes

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